Em Busca dos 55kg

Fazer a diferença hoje, não amanhã!

Puxa, a semana passou rapinho! Se eu começar a colocar no papel o que fiz e o que está não fiz, vai dar perceber que as pendências estão ganhando. Mais uma coisa está em dia, meus exercícios físicos e minha RA.

Ter monitorado meu peso durante o dia, tem ajudado. Antes de chegar o final de semana, oscilo entre 500 a 900grs. Agora percebo que no final de semana isso chega até um kilo, um kilo e duzentos gramas. E não é por causa das jacadas, não! Provalvelmente devido a redução das atividades diárias semanais no trabalho, desacelero, durmo mais, curto meus livros e não tem academia. Daí, pretendo trocar alguns itens do meu cardápio no final de semana ou reduzir a quantidade e observar se há alguma mudança ou não.

Semana que vem tenho consulta com a nutri, vamos ver o que ela acha. Sobre a minha pressão alta, ele me deu uma boa notícia. Existe um remédio natural a base de algas que poderá me ajudar, pois ela acha na minha idade é muito cedo para começar a tomar remédios alopáticos contra pressão. Adorei, pois tive o mesmo pensamento.

Quando escolhi emagrecer, eu também optei ser uma pessoa saudável de mente e corpo. Eu quero extirpar sim os kilos que me deixam na faixa de obesidade, porque eles que me incomodam, que me deixam triste quando quero ir a algum lugar e as roupas não estão legais porque estou execessivamente gorda. Porque esses quilos não somente me deixam com baixa estima como também podem me adoecer, pois meu corpo não merece carregar tantos quilos extras.

É muito fácil ficar baixo astral do que enfrentar o que incomoda realmente a gente. É ótimo ter como exemplo alguém que deu certo, mas a gente tem que encontrar o nosso próprio caminho. Acho fantástico quando algumas meninas alcançam as suas metas, isso quer dizer que se esforçaram, que têm um objetivo. E quando olho meu histórico, percebo que poderia ter me esforçado mais um pouco. Não quer dizer que eu também não vá alcançar minha meta, que dizer que posso ser mais comprometida com meus exercícios físicos, meu cardápio. Após monitorar meu peso, percebi que consigo sim perder até um quilo por semana. É só não deixar para amanhã o que realmente posso fazer diferente hoje.

Comer, Comer

Quando a gente era criança ouvia seguinte frase: "comer, comer para poder crescer". Isso acabou virando tema de música. Só que depois que a gente cresce e tudo muda. E a medida que o tempo passa a gente até encolhe. É só dar uma olhadinha nos nossos avós.

Por sermos já grandinhos, chegou a vez da manuntenção, ou seja, consumir aquilo que o nosso corpo precisa, não se alimentar em excesso. Para alguns isso é fácil, fácil, poder ingerir o que quiser que o metabolismo dar conta. Agora para outros, como édifícil não resistir a um fast food - tudo bem que não é saudável- a uma comida italiana caseira. Esse outro grupo tem que está atento ao cardápio para não ultrapassar o limite de peso.

Para quem passa por isso sabe o quanto é difícil, a eterna briga entre o saudável e o não saudável, o pouco calórico ou o muito calórico. Na verdade, é uma gangorra e o ideal seria o equilíbrio. Sair desse vai e vem tem sido a minha meta desse de novembro passado. Quando alguém comenta " você emagreceu, não?!", respondo que sim. Só que eu quero mais, esse está sendo o início e chego a conclusão que sempre vou estar no início sempre que estabelecer uma meta intermediária de peso. Isso me estimula a continuar porque no início das metas estou mais atenta, não me acomodo achando só porque a calça jeans folgou vou poder relaxar. Não vai dar, porque estou longe na meta final.

Eu já cresci, não da mais pra ficar no "comer, comer, comer...." Comer é bom? É ótimo, mas esse ato não pode ser o mais importante das nossas vidas, existem outros que são tão bons e tão importantes que a gente nem percebe de tanto que cabeça gorda fica atormentando com penasamentos calóricos.

No mais, os exercícios estão em dia, me deixam mais relaxada, mais disposta. Continuo prestando atenção no meu cardápio, e percebo que tem pequenos detalhes, pequenas escorregadelas que me mantêm estacionada na casa dos 70. Nos últimos dias tenho me dedicado com afinco a anotar as minhas escorregadelas e as minhas refeições principais, percebi que dei cada fora na última semana. O jeito é corrigir sem me punir.

Será que eu ainda adoro comer como antes?

Passada a tempestada, nada como a calmaria. Eu sempre tive em mente que tudo na vida passa, não importa as dificuldades, as alegrias... O tempo é incontestável. Estou melhor, não escrevi antes pois o trabalho me assoberbou nos últimos quinze dias. Andei visitando os blogs, sem deixar cometários, só para saber como estava todo mundo.

Depois de todo esse agito que se instalou, minha RA está muito bem. Só dei um tempo para minha cabeça. Mudei um pouco o cardápio, a balança tem me ajudado, percebi que durante o dia fico oscilando ente 500grs e 1kg. Esses detalhes vem dando resultados, já que percebo quando posso extrapolar e quando posso me dar o luxo de comer alguma guloseima. Isso porque só retomei minha rotina de exercícios físicos na última semana.

Ontem assisti um programa com a Cláudia Raia, ela fazia exercícios físicos e no final comentou que se ficarmos com preguiça, postergarmos, daqui a quinze anos o corpo vai sentir. Eu já sinto isso quando fico afastada uma semana da AF.

Não sei vocês, mas tem horas que fico saturada de pensar e anotar cardápios, não importa se é um alimento light ou não. Antes de começar essa jornada sem volta de reeducação, minha cabeça gorda era impregnada da palavra comida. Tantos anos pensando em alimentos gostosos, o importante era prazer que eu sentia, a sensação de bem-estar... Até o momento de vestir aquela calça jeans e aquela camiseta, e ficar com a sensação de estar explodindo dentro da roupa, apertada.

Por que escrevo sobre estar saturada de pensar em comida? Porque a comida está assumindo outro posto nas minhas prioridades diárias. Não quer dizer que vou parar de anotar o que como. Quero dizer que o significado da palavra comida já não tem mais o peso que tinha antes, e eu não fico tão obcecada se já passou as três horas entre uma refeição e outra. Existem outras atividades que estão tomando meu tempo, que fazem com meu cérebro se preocupe em resolver para depois me incomodar com pensamentos sobre guloseimas.

Outro dia fiquei tentando me lembrar o sabor de um yakisoba, não lembrei mas também não fiquei desejando. Fui a uma reunião de trabalho e nem me abalei quando me ofereceram sorvete de chocolate com creme três vezes, que educamente recusei. Antes de ir para reunião, lancei mão da estratégia de tomar um suco de manga antes de sair. Fiquei saciada, participei da reunião e voltei para casa tranquila.

É claro que não estou emagrecendo os kilos na velocidade que desejo, ainda estou com 73,9kg e faltam ainda quatro kilos para sair dos 70kg. Meu metabolismo não é mais o mesmo quando tinha 23 anos. Aí volto a lembrar de Madame Raia, a gente vai sentir o que a falta de iniciativa faz com o corpo quinze anos depois. Mas nem tudo está perdido, o importante é não deixar para manhã o começo de uma RA. Eu não vou desistir e você?